A Confederação Nacional da Indústria (CNI) expressou sua insatisfação com a decisão tomada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que optou por manter a taxa Selic em 15% ao ano. A entidade argumenta que essa escolha está sufocando a economia brasileira e afastando o país de um cenário internacional mais favorável em relação aos juros reais. Ricardo Alban, presidente da CNI, destacou que a política monetária excessivamente restritiva é prejudicial, pois a manutenção da Selic eleva os custos para a economia em um momento em que a inflação apresenta uma tendência de queda. Albam enfatizou que essa alta taxa de juros não apenas limita o crescimento econômico, mas também compromete o mercado de trabalho e, por consequência, o bem-estar da população. A CNI alerta que as concentrações de juros elevados, que estão sendo mantidas por tempo prolongado, podem levar a consequências graves para a sociedade. A preocupação é que isso resulte em uma desaceleração ainda maior da atividade econômica, dificultando a recuperação do Brasil dos impactos recentes. Perante esse cenário, a entidade ressalta a importância de uma revisão da política monetária, a fim de equilibrar juros e estimular o crescimento, especialmente à luz do contexto internacional donde muitos países adotam políticas mais flexíveis. Observa-se, assim, que mudanças na estratégia do Banco Central podem ser cruciais para o futuro econômico do Brasil.
Fonte: Jornal da Construção Civil